Começa no próximo dia 30 a Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza (gripe). A vacina será oferecida nas unidades de saúde do município para crianças com até cinco anos incompletos, idosos a partir dos 65 anos, grávidas, profissionais da saúde, presidiários e mulheres período puerperal (até 45 dias após o parto), além de pessoas com comorbidades graves.
A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) estima que façam parte desse grupo aproximadamente 390 mil pessoas. O dia 30 de abril será o ‘Dia D’, mas a vacina estará á disposição até 20 de maio. A definição do público a ser imunizado foi definido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), baseado em estudos epidemiológicos que demonstram maior vulnerabilidade destes grupos em relação aos demais grupos sociais e etários.
De acordo com o secretário da Semsa Homero de Miranda Leão Neto, Manaus não tem motivo para antecipar a vacinação, como está ocorrendo em algumas cidades do Brasil, como em São Paulo. “Não temos nenhum caso da doença este ano e não tivemos nenhum caso em 2015”, enfatizou. Homero destacou, ainda, que o município tem alcançado as metas de vacinação. “Historicamente Manaus tem sido campeã nacional não só para essa vacina, mas para outras, como a poliomielite. Aguardamos a população para que possamos atingir a meta novamente este ano e manter a nossa cidade protegida”, disse.
Sobre a Influenza
A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. É de elevada transmissibilidade e distribuição global, com tendência a se disseminar facilmente em epidemias sazonais e também podendo causar pandemias.
A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos que, após contato com superfícies recém‐contaminadas por secreções respiratórias, podem levar o agente infeccioso direto à boca, aos olhos e ao nariz.
Estima-se que a doença acometa 5% a 10% dos adultos e 20% a 30% das crianças, causando de 3 milhões a 5 milhões de casos graves e de 250 mil a 500 mil mortes todos os anos.
Homero alertou que a vacinação é a medida mais eficaz para a prevenção da influenza grave e de suas complicações, no público alvo. Entre outras medidas preventivas, orientou o secretário, estão lavar as mãos, evitar locais fechados e muito cheios e buscar orientação médica em caso de início súbito de febre alta, tosse (geralmente seca), dores musculares, nas articulações, cabeça e garganta, desconforto grave e corrimento nasal.
Os vírus da influenza mudam constantemente. Por isso, a Rede Global de Vigilância da Influenza, uma aliança de Centros Nacionais de Influenza de todo o mundo, monitora os vírus influenza que circulam em humanos, segundo o Ministério da Saúde.