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“CASARdá?” volta a ser apresentado no Teatro da Instalação
Com coreografia de Alex Gomes e interpretado pelo Corpo de Dança do Amazonas. Por Aretha Lins / Sarah Viegas, Secretaria de Estado de Cultura terça-feira, 18 de outubro de 2016
Com coreografia de Alex Gomes e interpretado pelo Corpo de Dança do Amazonas, o espetáculo acontece nesta quinta-feira (20), com entrada gratuita
Vencedor do Prêmio Klauss Vianna de Dança, em 2014, promovido pela Fundação Nacional das Artes – Funarte, o espetáculo “Casardá? OU Aqui Você Compra O Tão Sonhado Sonho” volta para o palco do Teatro da Instalação nesta quinta-feira (20), em mais uma apresentação frenética dos bailarinos do Corpo de Dança do Amazonas, criado pelo Governo do Estado, administrado pela Secretaria de Cultura. A partir das 19h, com entrada gratuita, a direção fica por conta de Getúlio Lima, e a coreografia de Alex Soares. O Teatro, por sua vez, fica localizado na Rua Frei José dos Inocentes, no Centro Histórico de Manaus. O projeto Construindo Diálogos já contemplou outras atividades realizadas ao longo do ano, como a oficina “Corpo de Dança do Amazonas: dança contemporânea e processos criativos em dança”, ministrada pelos professores André Duarte e Adriana Góes, do Curso de Dança da Universidade do Estado do Amazonas. “Casardá?” estreou em junho deste ano e o nome é, na verdade, a junção das palavras que formam a pergunta “Casar, dá?”. Desde então, todas as vezes que é apresentado, reúne vários espectadores, lotando os teatros e formando pensadores. Roteiro Alex Soares compôs uma obra que retrata o tema do sexismo contemporâneo. Inspirado nas Czardas – música folclórica húngara, usada em celebrações matrimoniais – e na lenda das Icamiabas (designação genérica dada a índias que teriam formado uma tribo de guerreiras da região Amazônica que não aceitavam a presença masculina), as mulheres fogem de padrões estabelecidos pela sociedade, como a obrigação do matrimônio e a dependência pelo parceiro masculino.
De acordo com Getúlio Lima, o público reage de diversas formas, pois cada um faz a própria leitura do que está sendo apresentado, a partir das experiências particulares que viveu. “O espetáculo não é narrativo, e isso quer dizer que nós não contamos uma história. Nós apresentamos e levantamos a discussão, em cena, acerca dos padrões que a sociedade impõe sobre as mulheres que optam por uma vida individualista, mais focadas no crescimento profissional, por exemplo”, contou o diretor artístico.
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