Em homenagem ao Dia Nacional do Samba, comemorado nesta sexta-feira, 2, em todo o País, as escolas de samba de Manaus do Grupo de Acesso lançaram os sambas-enredo do Carnaval 2017. O evento reuniu representantes de 12 das 19 escolas que compõem os grupos A, B e C, que desfilam todos os anos no Sambódromo com o apoio da Prefeitura de Manaus, na quinta e sexta-feira, abrindo a programação geral.
O lançamento ocorreu na tarde de quinta-feira, 1°, no Les Artistes Café Teatro, Centro Histórico da cidade. Na ocasião, várias personalidades importantes para a história do Carnaval de Manaus foram homenageadas.
“O dia do samba tem que ser cultuado porque isso é parte da nossa Cultura, O Samba nasce no Brasil. É a cara do Brasil. As escolas do Grupo de Acesso estão organizadas e demonstraram isso, que estão trabalhando para fazer uma festa cada vez mais bonita”, afirmou o vice-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult), José Cardoso.
O presidente da União das Escolas de Samba do Amazonas (Uesam), Ary Renato, explicou que o CD com sambas-enredo das escolas do Grupo de Acesso está em processo de gravação. “Estamos dando o pontapé, em alusão ao Dia Nacional do Samba, para homenagear as pessoas que representam o Carnaval de Manaus. A Uesam está organizada para apresentar várias surpresas para o Carnaval de 2017, que revelaremos em momento oportuno”, afirmou.
A atriz, cantora e diretora Ednelza Sahdo, conhecida como dama do Teatro Amazonense, recebeu um certificado de honra ao mérito por sua atuação no Carnaval de Manaus. Sahdo desfila há mais de 26 anos. Vários deles como porta-bandeira. “É sempre uma alegria ser lembrada, ainda mais no Dia do Samba, que está no meu sangue, no meu coração, no meu corpo. É por isso que sempre desfilo com toda a alegria que tenho. O samba me contagia muito”, afirmou.
Dona Maria Nazaré Barreto, que desfila como baiana há mais de 35 anos em várias agremiações de Manaus, também foi homenageada por sua contribuição com o Carnaval da cidade.
“É uma emoção muito grande vestir aquela roupa e quando os tamborins tocam, aí é que começa uma sensação muito boa. Quando chega dezembro, já vou atrás das escolas em que vou desfilar. É o que eu gosto, o Carnaval”, explicou a baiana que já chegou a desfilar por seis escolas numa única noite.