Para direcionar as ações de melhoria da infraestrutura dos pontos de parada de ônibus da cidade, a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU) tem utilizado o sistema de geoprocessamento para identificar as intervenções prioritárias. Atualmente, existem 4.209 pontos de parada na cidade.
Por meio do método, técnicos da SMTU têm feito um levantamento detalhado das condições atuais dos pontos de parada para saber quais abrigos precisam de reforma, bem como quais itens devem ser recuperados. No caso dos pontos sem cobertura, o objetivo é identificar os que necessitam de revitalização da sinalização, com a implantação ou substituição de placas. A verificação vai indicar ainda os pontos de parada que possuem condições de terem a construção de um abrigo.
Segundo o superintendente da SMTU, Audo Albuquerque, a falta de espaço na calçada é um dos obstáculos que impedem que alguns pontos de parada possuam cobertura. “É preciso ter no mínimo uma área de 7,5 m2 para conseguirmos implantar o menor abrigo que temos. Principalmente, dentro dos bairros existem calçadas que não dispõem desse espaço. Mas os que possuem condições, vamos pontuar para posteriormente fazermos um cronograma de implantação”, explicou.
A previsão é que um relatório com todas as necessidades seja concluído até o mês de março, definindo o quantitativo de abrigos a ser implantado e quantos precisam ser reformados.
Em 2015, a Prefeitura de Manaus começou a reforma de 500 abrigos do tipo telha de barro, identificados pela SMTU. Desse total, 440 já foram recuperados, mediante uma licitação realizada pela Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf). Nos próximos meses, a reforma deve atingir os 500 pontos previstos na licitação.
Albuquerque afirma que melhorar as condições dos pontos de parada é uma das prioridades da gestão municipal. “Em breve, esse número de paradas recuperadas chegará a 500, mas sabemos que existem outros pontos que necessitam de ação. Portanto, para melhor atender as demandas que recebemos da população, vamos organizar nossas frentes de trabalho e estabelecer as prioridades”, assegurou.