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Beiradão e Cenas Amazônicas resgatam as culturas ribeirinha e indígena
Uma Amazônia retratada por algumas nuances de sua cultura. Por Secretaria de Estado de Cultura, segunda-feira, 20 de março de 2017
Uma Amazônia retratada por algumas nuances de sua cultura: o cotidiano e toda a tradição vivenciada pelo povo ribeirinho, além de mitos indígenas, serão retratados no Teatro Amazonas, nesta terça-feira (21), às 20h, num espetáculo reunindo as coreografias Beiradão e Cenas Amazônicas, executadas pelo Balé Folclórico do Amazonas. A apresentação é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, com entrada franca e classificação livre, em homenagem aos 120 anos do Teatro Amazonas e aos 20 anos de atividade da Secretaria de Cultura. A primeira parte do espetáculo traz o sucesso Beiradão, que estreou em 2016, baseado na pesquisa feita pela diretora do Balé Folclórico, Conceição Souza. Nele, a companhia traduz para o palco, em forma de dança, as particularidades dos amazônidas que vivem às margens do rio e as relações que estabelecem com ele, bem como suas crenças e seus hábitos. O caboclo e a beleza da mulher ribeirinha são contados por meio da perspectiva de Antônia, uma moça cheia de sonhos, que almeja ir para a cidade grande para conquistar uma nova realidade. Para a montagem do espetáculo, Conceição Souza inspirou-se nas histórias vivenciadas quando adolescente, na cidade de Maués, distante de Manaus em linha reta 253 quilômetros. Na obra, a observação das características específicas dessas pessoas e suas danças típicas são delineadas, como a Dança do Marambaia, a Dança do Arara e o próprio Beiradão, propondo uma releitura do universo interiorano. O segundo ato apresenta trecho do espetáculo Cenas Amazônicas, que também entrou em temporada em 2016, nas comemorações dos 15 anos do Balé Folclórico. Nele, os bailarinos apresentam pequenas esquetes com inspiração nas culturas indígenas amazônicas. Exemplo delas é Ivy Porã, solo de um índio aprisionado pelo seu colonizador. Com duração de 55 minutos, o espetáculo apresenta o universo amazônico em toda a sua composição, desde a cenografia até os figurinos e objetos cênicos, utilizando-se de materiais característicos. Sob a percussão de Tércio Macambira e Duan Raiad de Vasconcelos, a equipe é composta por vinte e nove bailarinos em cena, dirigidos por Conceição Souza. A assistência é de Adam Sousa e ainda Eduardo Amaral como ensaiador, Flávio Soares como maítre, design de cena de Magda Carvalho e Thiago Farias, Eduardo Amaral e Denison Vitor, como coreógrafos.
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