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Aedes aegypti passou a ser uma ameaça o ano inteiro
Os especialistas alertam que doenças como Dengue, Chikungunya e Zika vírus são uma ameaça o ano inteiro. Por Três Comunicação, terça-feira, 28 de março de 2017
Os especialistas alertam que doenças como Dengue, Chikungunya e Zika vírus são uma ameaça o ano inteiro, e não apenas no período de intensificação das chuvas, como o que ocorre nesta época do ano. O Aedes aegypti, mosquito transmissor dessas doenças, já se adaptou ao ambiente urbano. O alerta é do infectologista da Fundação de Medicina Tropical Dr. Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD), Antonio Magela.
De acordo com o infectologista, o perigo é constante para todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, por isso a população deve permanecer em alerta. “As pessoas costumam preocupar-se somente nessa época do ano, por causa das chuvas e do consequentemente aumento no número de casos das doenças transmitidas pelo mosquito. A tendência é relaxarem nos cuidados após esse período”, disse ele. A diretora da Clínica Vacinar, a médica Amanda Alecrim, diz que a procura pela imunização contra Dengue aumenta nessa época do ano, mas ela ressalta que o ideal é que as pessoas façam isso com durante todo o ano. Ela explica que a vacina Dengvaxia é indicada para as pessoas de 9 a 45 anos, principalmente, para as que vivem em áreas endêmicas, como é o caso do Amazonas. A vacina é aplicada em três doses, com intervalo de seis meses entre elas. “A partir da primeira dose, a vacina já provoca uma resposta imunológica do organismo. Mas, para proteção total, é preciso concluir as três doses”, afirma Amanda, ressaltando que a Dengvaxia é contra-indicada somente para grávidas, lactantes e pessoas com imunidade comprometida. Combate aos criadouros – Além da vacinação para se proteger contra Dengue, a população deve manter, durante todo o ano, uma rotina de combate aos criadouros do mosquito Aedes aegypti, o que lhes protegerá também contra Zika vírus e Chikungunya. A vistoria deve acontecer em todos os ambientes da moradia, do trabalho e de todo e qualquer lugar que possa contribuir para o desenvolvimento do mosquito. O lixo despejado de forma incorreta nas ruas, por exemplo, propicia verdadeiros “hotéis” para os mosquitos. “O cuidado com o lixo é responsabilidade de todos. Não adianta limpar somente o quintal de casa, se na rua o lixo contribui para a proliferação do Aedes aegypti”, destaca o infectologista Antônio Magela. Além do cuidado com o lixo, o infectologista reforça que a população deve ficar atenta ao acúmulo de água parada em vasos de plantas, garrafas, baldes, caixas d’água, baldes, entre outros.
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