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Programa Soft - AM forma novos desenvolvedores de software em Iranduba
Iniciativa foi realizada em parceria pela Fucapi, Governo do Amazonas e Panasonic. Por Fucapi, sábado, 1 de abril de 2017
Iniciativa foi realizada em parceria pela Fucapi, Governo do Amazonas e Panasonic O município de Iranduba, a 19 km de Manaus, conta a partir de agora com 94 novos desenvolvedores de software capacitados ao longo de um ano por meio de uma iniciativa inédita no Estado. O evento de certificação desses profissionais ocorreu nesta quinta-feira (30/03), no âmbito do Programa para Formação de Desenvolvedores de Software (Soft-AM). A ação é uma iniciativa com execução pedagógica da Fucapi, e realizado em parceria com o Governo do Amazonas via Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e financiado pela empresa Panasonic do Brasil. A Fucapi montou dois laboratórios para atender 160 alunos distribuídos nos turnos vespertino e matutino. Para o ingresso, os estudantes passaram por um processo seletivo. A formatura reuniu pais, alunos, professores e autoridades no Centro de Educação de Tempo Integral Maria Izabel Desterro Silva, com a participação do secretário adjunto pedagógico da Seduc, Luís Fonseca, no ato representando o governador e a secretaria adjunta do interior, Ana Maria Araújo, o diretor de Tecnologia e Pesquisa da Fucapi, Niomar Pimenta, diretora da Escola Fucapi, Neila Buzaglo, diretor-executivo da Panasonic, Yushiuki Goto e o gerente industrial César Augusto Ueda. Para o diretor-executivo da Panasonic, Yushiuki Goto, é uma grande satisfação participar de um projeto educacional como este em Iranduba, por ser uma iniciativa que visa qualificar os alunos da região e dar maiores possibilidades aos profissionais no futuro. “É um projeto que se identifica com a filosofia da nossa empresa: ‘Pessoas antes de produtos’ e ‘Uma vida melhor, um mundo melhor”, declarou Goto. Na visão do gestor da Fucapi, Niomar Pimenta, o programa é um importante plantio para o desenvolvimento do futuro da região sem impactos ambientais e com foco na retenção de talentos no próprio município. “Trata-se de um projeto concebido para produzir riqueza no Iranduba. Temos certeza que boa parte da missão foi cumprida. Com essa turma que acaba o curso tem um novo cenário e uma nova perspectiva de vida”, afirmou. Ele ressaltou ainda que a Fucapi está pronta com o projeto pedagógico completo para implantar o Programa Soft-AM em outros municípios. “Investir em educação é a saída para a crise do País”, frisou. Representando o governador, o secretário Luís Fonseca, disse, em seu discurso, que este é o início de uma grande etapa para os formados. “O programa permitiu que eles tenham uma visão empreendedora e uma formação além da sala de aula”, destacou, lançando o desafio aos novos desenvolvedores para que apresentem soluções em software para o estímulo ao aprendizado em diversas disciplinas e compartilhar com outros estudantes por meio das mídias da Seduc. Cases de sucesso O estudante Leonardo Oliveira, de 19 anos, é recém-formado do programa e como projeto final do curso apresentou um software para plataforma mobile com a proposta de criar uma ouvidoria pública para o município. Ele anunciou no evento de formatura que já está montando seu próprio negócio voltado para desenvolvimento de software na cidade de Iranduba. “Desenvolvi e consolidei a proposta do aplicativo nas aulas do curso e aproveitei com o conteúdo da faculdade procurando apoiar e melhorar as condições da nossa região”, explicou ele, que está no 5º período de Gestão Pública, na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), localizada na margem direita do rio Negro. O aplicativo ainda está em fase de desenvolvimento e está com data prevista para o lançamento até o final do próximo mês. Oliveira contou também que irá apresentar a ideia para a prefeitura municipal em parceria com uma colega que já é funcionária pública do município. O ‘Denuncie Já’, nome batizado do aplicativo, não é o primeiro do jovem empreendedor. Participante da igreja local, ele também desenvolveu um software capaz de organizar em um sistema digital todos os membros de sua congregação. “Futuramente, eu quero ampliar a ideia e agregar programações, eventos e apresentar a igreja melhor para a população através de uma interface interativa e digital”. Outra aluna que também se formou na solenidade desta quinta-feira foi Manoele Ribeiro, 16 anos. A finalista do ensino médio também contou sua experiência durante os dozes meses do curso. “Trabalhando com programas como o Photoshop pude descobrir uma nova parte dentro da informática e me apaixonei por design gráfico”, disse a estudante. A desenvolvedora também produziu um aplicativo como seu projeto final que organiza toda a rotina acadêmica dos professores e alunos dentro de sua escola. Ela conta que recentemente recebeu uma proposta no valor de R$ 20 mil para ceder o software para um empresário. “Ainda estou analisando a oferta pois teria que reformular todo o aplicativo conforme as necessidades do cliente”, explicou. Ela disse que deseja estudar a área de informática gráfica na faculdade e se sente esperançosa com sua pontuação no SIS/PSC com o vestibular chegando. Resultados O coordenador técnico do programa pela Fucapi, Eder Franco, informou que as aulas foram ministradas no Ceti Maria Izabel Desterro e Silva, nos turnos matutino e vespertino, ao longo de 10 módulos, o que equivale a 10 meses de atividades nesta primeira fase. Ele explicou que a grade foi pensada para ambientar os alunos com o aprendizado do universo de programação. “O foco deste programa foi para o desenvolvimento em web, ou seja, estão preparados para produzirem sites, blogs, sistemas gerenciais, além de aplicativos”, explicou. Ao todo, foram 50 projetos desenvolvidos, sendo 25 projetos web, como portais, e sistemas e mais 25 projetos de aplicativos Android. “O destaque vai para o projeto SISI, um aplicativo que propõe uma maneira mais fácil, prática e acessível para marcação de consultas médicas pelo SUS. Foi apresentado na 13ª Feira Tecnológica da Fucapi”, detalhou. O que é o Programa? O Soft-AM é direcionado a estudantes do ensino médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA), sendo pré-requisito para a participação que o aluno interessado tenha conhecimentos básicos de informática e resida nos municípios de aplicação do projeto, neste caso, no Iranduba.
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