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Escolas criam projetos para crianças desenvolverem empatia

A habilidade de se colocar no lugar dos outros já foi considerada a capacidade do século.

Por Bruna Paulin,
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
 
 
 

Escolas criam projetos para crianças desenvolverem empatia
La Salle Manaus volta às aulas com projetos para seus alunos. / Foto: © Divulgação.

A habilidade de se colocar no lugar dos outros já foi considerada a capacidade do século e é tida como fundamental não só para a vida pessoal, mas para aprendizagem e carreira.

 

A empatia – habilidade de se colocar no lugar dos outros – foi considerada a capacidade do século e não é à toa. Os psicólogos e mestres em Educação, Marcos Meier e Ailton Dias, defendem que a importância da empatia vai muito além de criar relações pessoais saudáveis, ela é fundamental para o protagonismo social, para o processo de aprendizagem e para a atuação no mercado de trabalho.

Ainda, um estudo de Harvard chamado "A crescente importância de habilidades sociais no mercado de trabalho", do professor de Políticas Públicas, Educação e Economia, David Deming, explica que, em um cenário de automação das funções de trabalho, as ofertas de emprego requerem cada vez mais um alto grau de interação humana e habilidades que programas e robôs não são capazes de desenvolver, como a empatia.

É por esses motivos que, assim como matemática, história e português, a habilidade de colocar-se no lugar do outro é um dos focos na sala de aula dos alunos da Rede La Salle. Por meio de projetos que vão do treinamento de professores e ciclo de palestras com especialistas, até o uso de realidade virtual e produção de audiobooks pelos alunos, dezenas de colégios espalhados por nove estados brasileiros e Distrito Federal buscam desenvolver a competência em estudantes de todas as idades - começando de dentro para fora.

 

Sem empatia entre estudante e educador não há aprendizagem

Crianças costumam ser extremamente sensíveis. Quando o professor não tem empatia, age de maneira fria, distante e sem compreender a realidade do aluno, o estudante percebe e passa a não gostar de seu mentor. Assim, por sua vez, o aluno deixa de simpatizar com o que é ensinado, podendo criar um afastamento com determinadas matérias, o que pode durar o resto da vida.

“Quando uma criança não gosta do professor, normalmente é porque esse professor não se coloca no lugar do aluno e não tem empatia por ele. Acontece que a criança vai para a casa, esquece de fazer a lição e não estuda. Por quê? Porque o cérebro está programado para evitar dores e desprazer. Não é por querer brincar ou porque está com preguiça, ela esquece de verdade, pois o cérebro programa isso, esse afastamento”, explica o psicólogo Marcos Meier.

Ailton Dias ainda alerta que o processo educacional só acontece quando a relação entre educador e aluno tem um objetivo comum. “Um grande equívoco na educação é pressupor que os alunos conhecem e concordam com os objetivos que costumam ser traçados sem a participação deles, sem perceber suas reais demandas”. Ou seja, para o processo de aprendizagem acontecer, é preciso ouvir os alunos.

O papel fundamental do colégio no ensino de habilidades emocionais

É na infância que o nosso cérebro passa pelo maior número de conexões entre neurônios. Se as habilidades não são estimuladas, as crianças vão perdendo essas conexões. Ou seja, se capacidades emocionais, como empatia, não são estimuladas durante a infância, fica mais difícil de aprendê-las mais tarde.

Ciente da importância da habilidade, a Rede La Salle elegeu a empatia como tema do projeto  Transforme Agora – que tem como objetivo incentivar transformações diárias que acontecem no presente, dentro e fora da sala de aula. O tema permeia as atividades das escolas da Rede desde o ano passado e continuará a ser protagonista no ano letivo de 2018, que começa no dia 29 de janeiro no La Salle Manaus.

Dentre os projetos especiais desenvolvidos, estão o "Viva uma experiência 360º". Nesta ação, os alunos puderam explorar a realidade dos estudantes de outras escolas do Brasil por meio de vídeos autorais no formato 360º. O objetivo do projeto é estimular que o aluno se coloque no lugar do outro ao entrar em contato com realidades diferentes.

No projeto "Histórias para todos", os estudantes transformaram fábulas conhecidas em novas histórias que falam sobre amizade, empatia e superação, e os gravaram em audiobooks. A ideia da ação é estimular o hábito da escuta, incentivar momentos de interação entre pais e filhos e promover a acessibilidade para crianças que não podem ler. Os audiobooks estão disponíveis na internet gratuitamente.

A coordenadora da Educação Básica da Rede, Fabiane Franciscone, defende que também é papel da escola estimular habilidades emocionais. “É possível desenvolver atividades no colégio que estimulem os estudantes a compreenderem as mudanças do mundo, os sentimentos das pessoas e serem protagonistas de sua história, inspirando pessoas na busca de um mundo melhor para se viver.”

 

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