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Escritora gaúcha participa de Clube do Livro, na Livraria Saraiva, domingo
O Clube do Livro originou-se em um grupo nas redes sociais, de leitoras da cidade de Manaus.
Por Três Comunicação e Marketing,
sexta-feira, 30 de agosto de 2019
Escritora gaúcha Luísa Aranha. / Foto: © Divulgação.
O Clube do Livro “Caboquinhas que Lêem” recebe neste domingo (08), às 16h, no auditório da Livraria Saraiva do Shopping Manauara, a escritora gaúcha Luísa Aranha, para debater sobre o livro de sua autoria, “As vantagens de ser traída”.
A obra, publicada em 2018 pela Sociedade Secreta Editorial, já atingiu mais de um milhão de leituras na Amazon e é um dos títulos mais conhecidos da autora, que tem mais de 15 livros publicados na plataforma.
As vantagens de ser traída é um romance contemporâneo, que tem como foco principal, não a traição, mas a superação. Madalena, a protagonista, se vê completamente perdida depois de uma traição e do fim do seu casamento. Ao invés de sucumbir a toda dor que sente, ela a usa como impulso para retomar as rédeas da sua vida. “O livro é uma lição para muita gente, por isso o escolhemos”, explica a professora Ivany Souza, 41 anos, uma das fundadoras do Clube.
O Clube do Livro, fundando em agosto do ano passado, originou-se em um grupo nas redes sociais, de leitoras da cidade de Manaus. “Desde março de 2016 temos o grupo, trocávamos dicas de leitura, opiniões sobre livros e nos reuníamos quando era possível. Organizamos muitas leituras coletivas e brincadeiras com as participantes. Nosso principal objetivo é incentivar a leitura e promover a literatura, principalmente, nacional”, relata Ivany.
A necessidade de mais eventos literários na cidade sempre foi uma constante nas conversas do grupo. Pensando nisso, o Clube de Livros com encontros periódicos foi criado. Autoras locais como Ana Rita Cunha, Marta Vianna e Tatiana Pinheiro já participaram dos encontros, assim como as paulistas Sue Hecker e Cassandra Gia, que fizeram o lançamento da obra A Fênix de Fabergé, que traz um capítulo homenageando Manaus e o Teatro Amazonas. “Quando a autora da obra escolhida não pode estar presente no encontro, promovemos o contato do leitor através de lives no instagram @caboquinhasqueleem. Acreditamos que é importante mantermos esse contato entre leitoras e escritoras. Entendemos a dificuldade pela distância de Manaus das outras capitais e, por isso, usamos os recursos digitais a nosso favor. Mas é sempre melhor quando podem vir, assim como a Luísa“, esclarece a fundadora.
Luísa Aranha, 39, escritora e jornalista, atualmente mora em Porto Alegre/RS. Residiu em Manaus de 2014 a 2017 e sente-se feliz pela oportunidade de retornar à capital amazonense para discutir uma de suas obras. “Foi uma alegria receber o convite do Clube, óbvio que não poderia perder a oportunidade de encontrar os amigos que ficaram em Manaus”.
Sobre a obra a ser debatida, Luísa explica que ela é baseada em fatos de sua própria vida. “A ideia do livro surgiu da minha separação, que foi bastante complicada e dolorosa. Tudo que eu lia sobre o tema sempre mostrava uma mulher sofrendo, sendo humilhada e depois aceitando o homem que a magoou de volta. Por que?, eu me perguntava. Até que me dei conta que vemos na literatura o reflexo de uma sociedade machista, uma sociedade da qual não quero mais fazer parte. Por isso, ao invés de mais um livro sobre traição e perdão, escrevi um sobre traição, perdão e superação”, declara.
A autora, conhecida por outros títulos que são protagonizados por mulheres fortes em dramas do cotidiano, não se conforma com a romantização de determinados temas nos livros, e acredita que essa seja sua maior inspiração para as histórias que escreve e os debates como uma ótima oportunidade de tirar o leitor da zona de conforto. “Trazer uma protagonista diferente do que as leitoras estão acostumadas, que mostra que é possível a mulher ocupar o espaço que quiser, que fala de situações que sofremos no dia a dia e muitas vezes aceitamos em função da cultura em que fomos criados, é o meu principal objetivo. E poder fazer isso conversando com quem me lê é melhor ainda”, confessa.
O encontro com a escritora será aberto ao público. “Mas é bom chegar cedo para pegar lugar, costumamos lotar o auditório do Manauara com nosso grupo”, orgulha-se a fundadora Ivany Souza.
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