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Espetáculo de abertura do Festival Amazonas Jazz é baseado em ritual indígena
Abrirá a 10ª edição do Festival Amazonas Jazz, no dia 21 de março, às 20h, no Teatro Amazonas.
Por Secretaria de Cultura e Economia Criativa,
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Festival Amazonas Jazz. / Foto: © Michael Dantas/Secretaria de Cultura e Economia Cr
Um tributo musical aos rituais e mitologias encontrados nas culturas de todo o mundo é a proposta da obra “Ritos de Passagem”, que abrirá a 10ª edição do Festival Amazonas Jazz, no dia 21 de março, às 20h, no Teatro Amazonas. O evento é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
Composição do instrumentista norte-americano Ed Sarath, “Rites of Passage (Ritos de Passagem)” foi apresentado no Brasil pela primeira vez em 2008, também no Amazonas Jazz. A obra retorna para homenagear os 10 anos do evento, com Sarath tocando flugelhorn (instrumento de sopro) ao lado do saxofonista paulista Marcelo Coelho e da Amazonas Band, sob regência do maestro e diretor artístico do festival, Rui Carvalho.
Inspirado na jornada de evolução do ser humano, o espetáculo promete surpreender o público ao combinar o ritmo jazzístico com a mística da etnia Tikuna, através de uma performance especial do Corpo de Dança do Amazonas (CDA).
Dirigido pelo bailarino e coreógrafo Mário Nascimento, o CDA apresentará uma coreografia original de Rui Moreira, considerado um dos nomes mais representativos da dança contemporânea no Brasil. O artista é natural de São Paulo e possui uma trajetória de mais de 30 anos no setor cultural, com passagens pelo Grupo Corpo (MG) e companhias Cisne Negro (SP), Balé da Cidade de São Paulo (SP), Seráquê? (MG) e Azanie (França).
Segundo Rui Moreira, por meio dos passos dos bailarinos será contado o ritual da “Moça Nova”, que representa a passagem das mulheres indígenas para a vida adulta. “De forma festiva, este ritual é marcado por muita música e dança, celebrando a partida de uma etapa da vida e a chegada de um novo momento, o presente – que anuncia também o futuro”, explica.
Para o coreógrafo, um dos pontos altos de reapresentar o espetáculo é a oportunidade de trabalhar novamente com a cultura Tikuna, com qual teve contato pela primeira vez em 2008.
“O compositor Ed Sarath concebeu em forma de música e de maneira inspirada sua empatia com um símbolo amazônico. Partindo desta obra, a mim foi delegada a prazerosa missão de conduzir incríveis artistas da dança na criação de um espetáculo cênico, que me permitiu a conexão com a ritualística Tikuna. A sensação de retomar o espetáculo, trabalhar novamente com este tema e com o Corpo de Dança do Amazonas, é a melhor possível”, afirma Nascimento.
A interação entre a composição musical de Ed Sarath e a dança de inspiração indígena é um dos grandes destaques desta edição do Festival Amazonas Jazz, cuja programação ocorrerá até o dia 29 de março. Ao todo, o palco do Teatro Amazonas receberá 16 espetáculos, dois por noite, com artistas nacionais e internacionais. Os ingressos já podem ser adquiridos na bilheteria do teatro e no site Bilheteria Digital (www.bilheteriadigital.com) por valores que variam de R$ 20 a R$ 80.
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