Cerca de 80 educadores participaram, neste fim de semana, de cursos promovidos pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado do Estado do Amazonas (Sinepe-AM). Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento destes profissionais, as capacitações apresentaram metodologias para o processo de autoconhecimento e técnicas para melhorias no ensino e aprendizagem.

Um dos destaques foi o curso de Eneagrama para Educadores, ministrado pela educadora e terapeuta Edy Duarte. O eneagrama é uma figura geométrica de nove pontas e cada uma delas representa personalidades: perfeccionista, prestativo, performance, individualista, observador, cético/leal, entusiasta, controlador e conciliador.

Segundo Edy, essas personalidades permitem que cada pessoa possa reconhecer e compreender suas próprias emoções, refletir sobre elas e colocar suas conclusões em prática, gerando uma mudança positiva na forma como a pessoa se comporta, toma decisões e interage socialmente.

“É uma ferramenta usada nas organizações, instituições de ensino e processos de desenvolvimento humano, com a finalidade de mapear a personalidade, trazendo consciência para os padrões de comportamento que são construtivos e destrutivos e oferecendo alternativas para que a pessoa possa se desenvolver”, explica Edy Duarte.

No caso dos educadores, Edy explica que os auxilia a identificar inclusive as personalidades dos alunos e os ajudar a desenvolvê-las através de atividades lúdicas. “Por exemplo, é possível perceber qual aluno consegue se sair melhor numa apresentação oral ou em uma disciplina específica”, aponta a especialista.

Inteligência emocional

Outro curso promovido pelo Sinepe-AM neste sábado foi o de Inteligência Emocional, com a psicóloga Cristina Pinho. Durante a capacitação, a especialista destacou o papel da escola e do professor na formação integral do aluno, as competências emocionais e a influência das emoções no comportamento.

A inteligência emocional ajuda os educadores a auxiliar os alunos a pensarem sobre suas emoções, de modo a canalizá-las e expressá-las de maneira saudável, tornando-se capazes de se comunicar com o outro sem comportamento agressivo.

Outra vantagem é que o educador irá ensinar os alunos a solucionar problemas e não evitá-los. Dessa forma, eles serão capazes de criar empatia com os outros, não somente na escola, mas também no dia a dia.