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Construção civil do AM tem maior queda de vendas no Brasil em maio
O resultado faz parte de estudo promovido pela Juntos Somos Mais. Por Mayk Souza , terça-feira, 23 de junho de 2020
Em um momento em que os impactos da Covid-19 nas vendas da construção civil vêm sendo contornados, aos poucos, pelos varejistas e indústria brasileira do setor, em maio, o Amazonas é o estado que registrou maior queda no setor, um recuo de 40% nas vendas. Na média nacional, o volume de vendas fechou maio com alta de 8% da indústria para o varejo e 4% acima para quantidade de varejistas comprando das indústrias - em comparação ao período pré-Covid (fevereiro/ 2020). Essa alteração deve impactar o preço do concreto usinado e de outros produtos fornecidos pela indústria para o setor. O resultado faz parte de estudo promovido pela Juntos Somos Mais, considerado o maior ecossistema do varejo da construção civil brasileira, que e contempla mais de 70 mil varejistas e mais de 20 grandes nomes da indústria do setor. De acordo com o estudo, em abril, o volume de vendas da indústria para o varejo caiu 13% (versus o período pré-Covid) enquanto a quantidade de varejistas comprando das indústrias caiu 2% em abril. “A construção civil passou cinco anos com decréscimo do PIB e o varejo aprendeu a viver na crise, tornando-o mais preparado para enfrentar esse momento. Há muita resiliência e criatividade no setor, mas há muito ainda o que fazer, especialmente na digitalização do varejo”, destacou Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais. A região Norte, segundo o estudo, que havia sido a mais impactada em abril com queda de 33%, mostrou uma recuperação fechando maio em +1%, próximo então ao período pré-Covid. A região Sudeste fechou maio com crescimento de 9% enquanto abril havia fechado com queda de 9%. A região Nordeste fechou maio com crescimento de 4% enquanto abril havia fechado em queda de 28%. A região Sul fechou maio com alta de 9% enquanto abril havia fechado com recuo de 7%. A região Centro-Oeste mais se destacou fechando maio 14% acima enquanto havia encerrado abril com queda de 10%. Quando analisamos as unidades federativas (UFs), observamos que 15 dos 27 estados tiveram um mês de maio melhor do que o período pré-Covid. Destaques são Mato Grosso (cresceu 39%), Minas Gerais (cresceu 36%), Rio Grande do Norte (cresceu 25%), Rondônia (cresceu 21%) e Ceará (cresceu 21%).
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