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White Martins enviou mais de 1,7 milhão de metros cúbicos de oxigênio para o Amazonas
Por Inpresspni, quinta-feira, 11 de março de 2021
Empresa realizou uma das maiores forças-tarefas em seus 108 anos de história a partir de operações logísticas em parceria com autoridades, Forças Armadas e iniciativa privada. A White Martins realizou nos meses de janeiro e fevereiro uma operação sem precedentes, em parceria com as autoridades governamentais, Forças Armadas e outras empresas, para manter o fornecimento de oxigênio ao Amazonas diante da situação de calamidade pública do estado e do crescimento do consumo abrupto e exponencial do produto. Mesmo com todos os desafios logísticos impostos pela região, a empresa transportou para Manaus 1,7 milhão de metros cúbicos de oxigênio, na forma líquida e gasosa, produzidos nas unidades da White Martins em outros estados brasileiros. Ao todo, 84 equipamentos criogênicos foram deslocados de outras regiões para atender a esta operação. Durante a crise no sistema de saúde do Amazonas, por 30 dias, o consumo de oxigênio permaneceu acima de 60 mil metros cúbicos por dia, o dobro do consumo diário dos clientes da White Martins no pico da primeira onda da pandemia no estado. No dia 23 de janeiro, a companhia anunciou que atingiu um volume máximo de 80 mil metros cúbicos por dia como resultado de um esforço logístico inédito na história da empresa. A maior parte do oxigênio enviado ao estado foi transportado por via fluvial: foram mais de 971 mil metros cúbicos, que seguiram por balsa até 16 de fevereiro. No mesmo mês, o Amazonas recebeu, via cabotagem, 14 isotanques da planta da White Martins localizada em Cabo de Santo Agostinho (PE), totalizando o envio de 212 mil metros cúbicos para o Amazonas. A empresa transportou ainda - por meio de uma parceria com a Marinha do Brasil - a maior carga de oxigênio líquido por vias fluviais no país. O transporte de um grande isotanque teve início em janeiro, partindo da unidade da White Martins em Capuava (SP), por via rodoviária, passou pelo Porto de Santos, de onde seguiu a bordo do Navio Patrulha Oceânico P121 - Apa até o Porto de Belém (PA), onde o isotanque foi abastecido com oxigênio líquido e seguiu para Manaus. Essa operação transportou cerca de 80 mil metros cúbicos. Com apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), a empresa enviou - após superar desafios técnicos e realizar diversos testes - mais de 35 mil metros cúbicos de oxigênio por meio de isotanques na maior aeronave de carga da FAB, o KC-390. Já os voos partindo de Brasília levaram, até 26 de fevereiro, mais de 416 mil metros cúbicos de produto para o estado. Os esforços para atender a demanda de oxigênio no Amazonas envolveram ainda a planta da Invegas, empresa do mesmo grupo da White Martins, localizada no Polo Petroquímico de José, na Venezuela. Após percorrer cerca de 4 mil quilômetros em duas viagens, a operação permitiu abastecer o mercado com cerca de 45 mil metros cúbicos de oxigênio. A empresa transportou ainda aproximadamente 2 mil cilindros de oxigênio, que contribuíram com um volume de 20 mil metros cúbicos para o abastecimento do Amazonas. Além disso, a empresa ampliou sua capacidade de produção da planta T50 para 30 mil metros cúbicos por dia. Anteriormente à pandemia, esta unidade operava com 50% de sua capacidade, produzindo o suficiente para atender todos os seus clientes, que somavam um consumo na ordem de 10 a 15 mil metros cúbicos por dia. Ainda no que diz respeito à produção, a Anvisa concedeu uma autorização excepcional, emergencial e temporária para flexibilização dos percentuais de pureza do oxigênio medicinal em grau mínimo de 95% no dia 14 de janeiro, atendendo ao requerimento da empresa de forma ágil e com a devida prioridade ao tema. A White Martins mobilizou também esforços - em parceria com a FAB e a Moto Honda - para reativar a planta T15 que permitiu um incremento na produção local de oxigênio de cerca de 6 mil metros cúbicos por dia. Esta unidade estava inoperante desde 2009, época em que foi construída uma nova planta no município (T50). Outra iniciativa emergencial e temporária foi a aquisição e a instalação de três miniusinas de oxigênio (PSA) nos hospitais Getúlio Vargas (mais 600 m3/dia), SPA Redenção (384 m3/dia) e 28 de agosto (2.400 m3/dia). Com objetivo de garantir a segurança e a confiabilidade no fornecimento e uma maior autonomia de oxigênio medicinal no atendimento domiciliar a mais de 800 pacientes cadastrados, a empresa instalou 144 concentradores e 6 compressores de ar, que equivalem a um abastecimento diário de 2.350 metros cúbicos de oxigênio por dia. Com a queda do consumo de oxigênio no estado, atualmente em cerca de 24 mil metros cúbicos por dia, a empresa já é capaz de atender toda a demanda com a produção local e a capacidade de estocagem de suas plantas localizadas em Manaus. Esta operação de guerra foi resultado de um grande esforço coletivo. Por isso, a White Martins agradece o apoio de todos os seus funcionários e terceirizados que foram incansáveis para fornecer a maior quantidade possível de oxigênio para o estado do Amazonas, tanto os que se dispuseram a trocar temporariamente seu local de trabalho por Manaus quanto aqueles que atuaram em todo o Brasil nesta força-tarefa. Também não seria possível realizar esta operação sem o apoio incondicional de diversas autoridades, dentre as quais destacamos as Forças Armadas, da sociedade civil e da iniciativa privada por meio de empresas como a Aço Verde do Brasil (AVB), siderúrgica localizada em Açailândia (MA), que se uniu à White Martins para doar 300 mil m3 de oxigênio para a Secretaria do Estado de Saúde do Amazonas. No total, foram 15 carretas da White Martins abastecidas com o insumo produzido na planta da AVB e que seguiram para Manaus com o objetivo de salvar vidas no estado. A Atem Distribuidora, Assohonda, Companhia Docas do Pará, Ecorodovias, Essilor/Instituto Ver e Viver, JBS, Moto Honda, Petrobras, Samel e Transpipeline também mobilizaram esforços fundamentais para fornecer a maior quantidade possível de oxigênio ao Amazonas. Em todo o país, a White Martins segue em contato constante com seus clientes das redes de saúde pública e privada, além das autoridades de saúde locais, para que sejam comunicadas formalmente e previamente as necessidades de acréscimo no fornecimento do produto, bem como a previsão da demanda. Isso porque compete às instituições de saúde, públicas e privadas, sinalizar qualquer incremento real ou potencial de volume de gases às empresas fornecedoras. Estes estabelecimentos são responsáveis pela gestão da saúde e têm acesso a dados que compõem o panorama epidemiológico da COVID-19, como o índice e a velocidade de contágio da doença, o crescimento da taxa de ocupação de leitos, a abertura de novos leitos, a implantação de hospitais de campanha, a quantidade de pacientes atendidos, bem como a classificação dos casos. A White Martins - como qualquer fornecedora deste insumo - não tem condições de fazer qualquer prognóstico acerca da evolução abrupta ou exponencial da demanda.
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