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Rede SDSN Amazônia encerra 2021 com eventos digitais, premiação
Para a efetivação de seu trabalho, em 2021 a SDSN Amazônia realizou eventos on-line. Por UP Comunicação Inteligente, segunda-feira, 27 de dezembro de 2021
A Rede de Soluções para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (SDSN Amazônia) encerra 2021 com articulações, divulgação de projetos de membros, ações importantes de voluntários jovens, realização de eventos on-line e da 4ª edição do Prêmio SDSN Amazônia. Para a efetivação de seu trabalho, em 2021 a SDSN Amazônia realizou eventos on-line com a participação de especialistas para debater assuntos, como acesso à água limpa e desenvolvimento da biodiversidade, nos bate-papos descontraídos da série “Soluções para a Amazônia”, em formato de café virtual, além de encontros digitais frequentes com membros da rede para debater avanços e atualizações. No formato virtual, a instituição também promoveu a terceira edição do “Amazon Solutions Day”, que aconteceu paralelamente à 26ª Conferência das Partes (COP26) e abordou temas relacionados ao evento, como políticas públicas, ações climáticas, desmatamento, atuação da sociedade civil, atividades de conservação do meio ambiente, entre outros. Com o avanço da vacinação e a diminuição dos índices de contaminação da Covid-19, foi possível o retorno dos encontros presenciais seguindo os protocolos de prevenção. Diante disso, a SDSN Amazônia, em parceria com a FAS, a Mariepaua Sustentabilidade, Poranduba Amazônia e Amazon Sustainable Landscapes (ASL), além do apoio da Global Environment Facility (GEF), promoveu o curso “Turismo Comunitário: Intercâmbio Amazônico”, com aulas on-line e uma imersão presencial na comunidade do Tumbira, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro. O curso foi realizado com o objetivo de capacitar profissionais do turismo sustentável na região da Pan-Amazônica, promover o intercâmbio de informações e incentivar ações com o retorno responsável do turismo diante da pandemia da Covid-19. Participaram 24 pessoas do Brasil, Peru e Colômbia, que atuam no setor. Para concretizar soluções viáveis, as pesquisas são necessárias. Em virtude disso, a SDSN Amazônia, em parceria com a SDSN Global, atuou na realização da consulta pública do Painel Científico para a Amazônia (SPA, na sigla em inglês), coordenado pela rede com mais de 200 cientistas, que buscam respostas aos desafios que a região enfrenta. O primeiro Relatório de Avaliação da Amazônia do SPA foi divulgado durante a 26ª Conferência das Partes (COP26), apontando pontos de atenção para a situação da Amazônia e a necessidade de mudanças urgentes. O SPA também foi destaque pela atuação de mulheres cientistas no painel internacional, em meio às comemorações do Dia da Mulher e do Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência. SDSN Jovem Amazônia Um pilar importante da SDSN Amazônia é a juventude, que neste ano foi protagonista em várias ações. O grupo de trabalho que reúne jovens voluntários realizou ações importantes em prol da realidade amazônica, como a participação em atividades presenciais de conscientização sobre a importância dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), em parceria com a FAS, nas comemorações do Dia do Meio Ambiente, além de atuar no Conselho criativo da Virada Sustentável de Manaus, que trouxe neste ano diversas discussões sobre temas atuais para a Amazônia como água, clima, diversidade, economia circular, entre outros. Entretanto, um dos maiores destaques do ano foi a realização da 1ª edição brasileira da Conferência Local da Juventude Brasileira sobre Mudança do Clima - LCOY (sigla em inglês para Local Conference of Youth), com uma programação ampla, participação de jovens de todo o país e a elaboração da Declaração da Juventude brasileira sobre questões climáticas e ambientais do Brasil, com relevância internacional. A realização da LCOY Brasil levou duas das organizadoras do evento, a Coordenadora da SDSN Jovem Amazônia, Gabrielly Lima, e a Supervisora de Educação Ambiental da Fundação Amazônia Sustentável (FAS) e também voluntária no grupo de trabalho de Mudanças Climáticas da SDSN Jovem, Natália Wagner, para a 16ª Conferência da Juventude sobre Mudanças Climática da ONU (COY16) e para a Conferência das Partes (COP26), realizadas em Glasgow, na Escócia. Lá, elas participaram de debates e atividades que abordaram assuntos sobre meio ambiente, educação ambiental e mudanças climáticas, além de levar a visão da juventude amazônica sobre os problemas atuais. Prêmio SDSN Amazônia Um dos principais pilares da SDSN Amazônia é fomentar soluções para a região da floresta e não há lugar melhor para encontrá-las do que na própria Amazônia. É justamente essa a ideia central do Prêmio SDSN Amazônia, que em 2021 teve sua quarta edição. Com o tema “Soluções para uma nova bioeconomia Amazônica”, a iniciativa vencedora propõe a utilização de resíduos da indústria pesqueira para a produção de farinhas e gelatinas. O projeto é brasileiro e foi desenvolvido pelos pesquisadores Francisca das Chagas do Amaral Souza e Jaime Paiva Lopes Aguiar, da Coordenação da Sociedade Ambiente e Saúde do Instituto Nacional de Pesquisas na Amazônia (INPA). Os vencedores receberam uma premiação no valor de R$ 15 mil como incentivo ao projeto. Plataforma de soluções Durante todo o ano, a SDSN Amazônia apoia soluções inovadoras, promovendo a visibilidade com a plataforma de soluções, que é um canal para a difusão de novas tecnologias, modelos de negócios e políticas que tenham potencial transformador na região. Na plataforma on-line, georreferenciada e trilíngue (português, espanhol e inglês) são divulgadas iniciativas promovidas por universidades, centros de pesquisa, fundações, organizações da sociedade civil, entre outras instituições da Bacia Amazônica, que são parceiras ou membros da rede. A ferramenta pode ser acessada através do link: maps.sdsn-amazonia.org. Sobre a SDSN Amazônia A SDSN Amazônia é uma rede das Organizações das Nações Unidas (ONU), sob a coordenação da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), que desde 2014 atua com mais de 180 organizações e visa integrar os países da Bacia Amazônica, mobilizando universidades, organizações não governamentais, centros de pesquisa, instituições governamentais e privadas, organizações multilaterais e sociedade civil para impulsionar soluções práticas e viáveis para o desenvolvimento sustentável da Pan-Amazônia.
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