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Nova aposta da Globo estrela filme de cineasta amazonense
Fernanda Marques, a Cecília de “Um lugar ao sol”, protagoniza o longa-metragem “Entre Nós”, de Arnaldo Barreto Por Wallace Abreu, segunda-feira, 10 de janeiro de 2022
“Entre Nós”, o primeiro longa-metragem do diretor amazonense Arnaldo Barreto, finalizado no final de 2021, traz entre os protagonistas dois importantes nomes da cena nacional: Lino Camilo e Fernanda Marques, esta última atualmente no ar como Cecília, filha de Rebeca (Andréa Beltrão), em “Um Lugar Ao Sol”, exibida de segunda a sábado no horário nobre da Globo. A produção, assinada pela ARBA Filmes, deverá participar do circuito de festivais nacionais e internacionais de cinema durante 2022. Fernanda Marques é uma atriz paulistana de 27 anos, que estreou na TV em 2017, na série “A Fórmula” como Samira, personagem que dividia com Cláudia Raia. Em 2018 fez participação no elenco da novela “Onde nascem os fortes” e, no cinema, integrou também o elenco de “Mariguella”, filme de Wagner Moura. Ela explica que o convite para “Entre Nós” surgiu quando ela esteve em Manaus para as gravações de um outro filme, rodado no Amazonas e no Pará em 2017. “Estávamos integrando a equipe de uma outra produção, na qual eu era uma das atrizes e o Arnaldo fazia a direção de arte. Nós nos identificamos de cara e trocamos muitas ideias nos intervalos das gravações. O Arnaldo é um artista nato. O olho dele brilha quando ele fala sobre os projetos dele, sobre o que ele faz. Então, durante essas conversas, ele me propôs gravarmos algumas cenas, para a montagem de um curta-metragem independente, com aquele material captado”, relembra a atriz. O épico amazônico “Entre Nós” conta com roteiro inédito de Arnaldo Barreto e narra o drama de Amália, personagem vivida em fases distintas da obra por Fernanda Marques e Isabel Vega. A trama se desenvolve após o envolvimento amoroso de Amália com os irmãos Ferreira, interpretados por Lino Camilo e Denis Carvalho, o que desencadeará uma grande tragédia, que marcará para sempre a vida de todos os envolvidos, assim como aqueles que os rodeiam, como Jandira, vivida por Dione Maciel. “Eu sempre tive o desejo de produzir um filme de época. Então, quando tive a oportunidade de conhecer Fordlândia, no Pará, encontrei ali os cenários perfeitos para um de meus roteiros. A obra surgiu inicialmente como um curta-metragem, formato com o qual eu já trabalhava, e que contaria apenas com o Lino e a Fernanda no elenco. No entanto, quando retornei com esse material a Manaus e iniciamos o processo de montagem do filme, percebi que era um conteúdo muito rico e que poderia ganhar novos desdobramentos. Foi quando decidi que ampliaria a proposta para um longa-metragem”, explica Arnaldo Barreto. “Eu me considero um artista que corre atrás e realiza tudo que tem vontade, mesmo que muitas vezes eu tenha que arcar com as despesas dessas produções, tirando recursos do meu próprio bolso. Aliada a essa minha vontade de realizar, eu tenho a sorte de encontrar artistas e técnicos que acreditam e apostam nas minhas propostas. Assim lancei outros filmes e é assim que apresento agora o meu primeiro longa-metragem. Não é fácil, mas eu sou apaixonado pelo que faço, então sigo fazendo, lutando e contribuindo com a história do cinema no Amazonas e no Brasil”, completa o diretor do filme. Prêmio Para finalização da obra no formato de longa-metragem, Arnaldo Barreto contou com recursos oriundos da Lei Aldir Blanc, por meio de aprovação de projeto no Prêmio Conexões Culturais 2020, viabilizado pela Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Manauscult e Conselho Municipal de Cultura.
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