Notícias |
Finanças, investimentos, governos e políticas públicas ganham destaque nos debates da Reunião Anual de Governadores
Plano de Ação de Manaus, principal documento produzido pelo encontro. Por UP Comunicação Inteligente, sexta-feira, 18 de março de 2022
A 12ª Reunião Anual da Força-Tarefa de Governadores pelo Clima e Florestas (GCF Task Force) seguiu, nesta sexta-feira (18/03), com os painéis que debateram os pilares que compõem o Plano de Ação de Manaus, principal documento produzido pelo encontro, que vai nortear as ações da força-tarefa pelos próximos anos. O primeiro painel abordou o tema “Finanças e investimento – Novas oportunidades financeiras para apoiar a floresta tropical”. O debate teve foco especial no mercado de carbono e investimento público e privado em iniciativas que promovem a conservação ambiental. Transversalidade de políticas públicas, marco habilitador para a captação de recursos, imposto de carbono, certificação internacional por não desmatamento e dinâmicas econômicas ambientais também foram sugestões recorrentes durante o debate. Na segunda plenária da manhã, o tema foi “Governo e políticas públicas – Implementação de Governança Inovadora e Política”. O foco se deu nas ações governamentais que podem contribuir para a conservação do meio ambiente e conter os avanços das mudanças climáticas.
JANELA B Já há uma iniciativa que se chama Leaf (Law Enforcement Assistance Fund, Fundo de Assistência à Aplicação da Lei, em tradução livre), um mecanismo que envolve governos e empresas internacionais interessadas em fazer doações em prol da redução do desmatamento e da melhoria na qualidade de vida das populações da Amazônia. A FAS foi selecionada pela competência e capacidade institucional de fazer gestão, gerir a Janela B, com todos os rigores de compliance, de auditoria independente e de profissionalismo. A FAS vai atuar em conjunto com uma rede de outras seis instituições não governamentais que apoiarão os demais estados. “Nós vamos apoiar o estado do Amazonas e, cada outro estado da Amazônia, identificou uma instituição que tem competência, tem histórico de relacionamento com os diversos governos para que essas instituições da sociedade civil possam apoiar os governos estaduais a se preparar para esse mecanismo financeiro de captação de recursos”, explicou Virgílio Viana.
|
Publicidade
|
||