O projeto “Tô na Obra”, uma iniciativa da Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE) do Governo do Amazonas, levou, nesta quarta-feira (13/04), alunos de engenharia civil da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) para uma visita guiada à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Waldir Santos Brito. Localizada no bairro Educandos, zona sul de Manaus, a ETE é uma das obras do Programa Social e Ambiental de Manaus e Interior (Prosamin+).
O “Tô na Obra” é um projeto que reforça a política de transparência nas ações executadas pela UGPE. Ajuda a difundir informações sobre as intervenções realizadas, as tecnologias adotadas e os sistemas de gestão socioambientais utilizadas pelo órgão executor do Prosamin+.
O coordenador executivo da UGPE, engenheiro civil Marcellus Campêlo, enfatiza que a iniciativa tem como objetivo aproximar sociedade e governo e destacar a importância das obras públicas. "Além da comunidade acadêmica, o projeto atrai servidores do Estado, moradores do entorno das obras e quem se interessar em conhecer as ações, para entender como e onde o governo investe o recurso público", explicou.
A iniciativa também serve para mostrar a importância das intervenções executadas pela unidade. "No caso do Prosamin+, por exemplo, é importante quando percebem que não é um programa de habitação, mas de saneamento básico que contempla a reposição de moradia para famílias que residem nas suas áreas de intervenção e precisam ser reassentadas", completou.
Com capacidade para tratar até 300 litros por segundo, a ETE Waldir Santos Brito teve investimentos de R$ 48,4 milhões e foi inaugurada em agosto do ano passado. A estação elevou de 18% para 26% o percentual do esgoto tratado em Manaus e beneficia 192 mil pessoas na cidade.
Os equipamentos utilizados na ETE do Prosamin+ utilizam tecnologia de ponta, desenvolvida na Noruega, e são os mais modernos no tratamento de esgoto.
Esta já é a segunda turma da professora da Ufam, Elen Contente, que leciona a disciplina Macrossistemas de Esgotamento Sanitário e Pluvial, a conhecer a ETE Waldir Santos Brito. Ela vê a iniciativa como de suma importância para a formação acadêmica dos alunos.
A estudante Gabriela Antunes relatou que a experiência de conhecer uma ETE de perto foi muito interessante, porque é algo que só aprendem na teoria. Ela conta que se assustou com a quantidade de resíduos sólidos que chegam até a estação.
“As pessoas precisam entender que não se pode jogar tudo no vaso sanitário, porque isso acarreta um prejuízo imenso. Aqui, podemos ver preservativos, absorventes e vários resíduos que não deveriam estar nas redes de esgoto”, afirmou a estudante.
Participaram da visita estudantes do 6º período de Engenharia Civil. Eles receberam informações acerca da tecnologia de ponta utilizada na ETE e todos os processos que a estação realiza, desde o tratamento primário, a retirada dos resíduos sólidos, até o terciário, quando a água sai limpa e pronta para ser despejada no rio.