Notícias |
Como Neymar se encaixaria no futuro da seleção?
O Brasil provavelmente estará entre os favoritos à conquista da Copa do Mundo. Por Redação, quarta-feira, 14 de junho de 2023
Nos meses que antecederam a Copa do Mundo realizada no fim do ano passado, discutiu-se a possibilidade de aquela ser a última grande competição de Neymar com a camisa do Brasil. O marco zero dessa discussão foi uma entrevista de outubro de 2021 em que o atacante do Paris Saint-Germain, então com 29 anos, disse que não se via disputando outro Mundial após Catar 2022. O que estaria por trás de tal declaração? Em primeiro lugar deve-se dizer que, com ou sem ele, o Brasil provavelmente estará entre os favoritos à conquista da Copa do Mundo a ser realizada no Canadá, nos Estados Unidos e no México em meados de 2026. Embora muito possa mudar em três anos, os maiores sites que funcionam como plataforma de apostas, oferecendo informações sobre eventos esportivos e estatísticas precisas, colocam a verde e amarela como uma das duas seleções mais cotadas ao título (junto da França).
O corpo O treinador gaúcho fez bem em embasar o seu argumento tanto em questões técnicas quanto físicas. Qualquer atleta que desejasse se manter entre os melhores do mundo por muitos anos (e qual não deseja?) se sentiria preocupado se sofresse tantas e tão sérias lesões quanto o camisa 10 do PSG. A mais recente, em 19 de fevereiro, deixou-o fora das convocações de Ramon Menezes para os primeiros jogos do Brasil em 2023.
A mente Embora estejamos entrando em questões subjetivas, àquela altura Neymar provavelmente devia estar sentindo o peso de ser por tanto tempo a única grande referência da seleção. Lembremos que, quando Ronaldo surgiu, havia Romário. E, quando Ronaldinho Gaúcho e Kaká surgiram, havia Ronaldo e Rivaldo. Quando Neymar surgiu, não havia ninguém (Ronaldinho Gaúcho e Kaká já não atuavam no mais alto nível.)
Um recomeço?
Não se sabe se Neymar está disposto a exercer esse papel, e evidentemente ninguém poderia forçá-la a isso. Ele, que pelo menos desde 2011 sempre foi o centro das atenções (não é à toa que foi chamado várias vezes de “mimado”), provavelmente chegaria a 2026 como um coadjuvante de luxo. Talez esse seja o último sacrifício que lhe resta fazer em prol de um troféu que o Brasil não levanta há duas décadas.
|
Publicidade
|
||