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Mastite pode acometer até 20% das mulheres em período de amamentação
Problema pode ser preocupante, mas com o acompanhamento adequado e a adoção de medidas preventivas, é possível evitar e tratar a inflamação. Por A Redação, quarta-feira, 5 de julho de 2023
Problema pode ser preocupante, mas com o acompanhamento adequado e a adoção de medidas preventivas, é possível evitar e tratar a inflamação.
De acordo com a SBM, a mastite pode levar ao aparecimento de sintomas como vermelhidão, inchaço, dor e aumento da temperatura local. É importante que a mulher procure um médico assim que perceber algum desses sintomas para que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível. Uma das formas de prevenir a mastite é garantir que o bebê mame corretamente e retire todo o leite da mama. Isso porque a estase láctea é a principal causa da mastite, sendo caracterizada pelo acúmulo prolongado de leite em um ou mais ductos lactíferos, resultando na estagnação do alimento. O uso de um extrator de leite pode ajudar na retirada do excesso de líquido e evitar o seu acúmulo nos ductos mamários. Vale lembrar que tanto órgãos públicos quanto empresas privadas têm se preocupado em fornecer atendimento adequado para as mulheres em período de amamentação, com orientações e acompanhamento médico especializado. O D'Or mais Saúde, por exemplo, ressalta a importância de uma boa higiene durante as mamadas e a utilização correta do extrator de leite para ajudar a garantir o sucesso da amamentação exclusiva até os seis meses de vida do bebê, como orientado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Causas da mastite Embora seja mais frequente em mulheres com recém-nascidos, a mastite pode ocorrer em qualquer período do aleitamento, inclusive durante o processo de desmame da criança. A boa notícia é que, uma vez identificadas suas causas, a inflamação pode ser facilmente prevenida e tratada, oferecendo alívio aos sintomas e permitindo que a amamentação seja retomada com segurança e conforto. O acúmulo de leite estagnado geralmente ocorre devido a diversos fatores, tais como esvaziamento incompleto das mamas durante as mamadas; obstrução no ducto lactífero que impede a drenagem do leite; pequenas lesões ou fissuras nos mamilos ou aréolas, que podem facilitar a entrada de bactérias; e por uma técnica de pega incorreta durante a amamentação, o que pode dificultar o esvaziamento adequado da mama. As bactérias responsáveis pela mastite podem ser transmitidas para a mãe durante a amamentação, através da boca, nariz ou garganta do bebê. Assim, além do cuidado de sempre esvaziar completamente as mamas a cada amamentação, é preciso lavar as mãos antes de lidar com o bebê e manter uma boa higiene dos objetos que entram em contato com ele para evitar a infecção.
Sintomas da inflamação mamária É possível também sentir o tecido mamário mais espesso, ter ingurgitamento e nódulos na mama. Esses sintomas devem ser observados e tratados com bastante atenção, já que podem afetar a amamentação e o cuidado da mãe com o bebê, levando ao risco de desmame precoce em alguns casos.
Prevenção e tratamento Para isso, é importante seguir recomendações, como não estabelecer horários rígidos para amamentar o bebê e respeitar a livre demanda, ou seja, oferecer o peito sempre que o pequeno estiver com fome. Se não for possível esvaziar a mama completamente durante a mamada, a orientação é retirar o leite manualmente ou usar um extrator. Além disso, deve-se fazer a higiene cuidadosa dos mamilos antes e depois de cada mamada, utilizando o próprio leite para limpá-los. Deixar os mamilos tomarem um pouco de ar antes de recolhê-los sob a roupa também é uma dica para evitar lesões ou fissuras. Aplicar compressas frias na região da aréola e do mamilo e massagear suavemente o local por alguns minutos antes de iniciar a mamada ajuda a aliviar a dor e a descongestionar a mama, permitindo que o bebê mame mais facilmente. Outra recomendação é esperar o bebê esvaziar completamente um dos seios antes de oferecer-lhe o outro e proporcionar mudanças de posição durante a amamentação.
Na maioria dos casos, a mastite puerperal pode regredir espontaneamente. No entanto, quando há infecção bacteriana, é necessário realizar o tratamento adequado, que pode incluir a prescrição de medicamentos antitérmicos, analgésicos, anti-inflamatórios e, em casos mais graves, antibióticos específicos. Mesmo durante o tratamento, a amamentação deve ser mantida, pois ela ajuda a aliviar os sintomas e é fundamental para a saúde do bebê.
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