![]() Notícias |
Primeira turma de comunidades tradicionais ribeirinhas do AM se forma em Gestão de Turismo
O curso teve duração de dois anos e foi realizado na modalidade de Ensino a Distância (EAD) Por Press Comunicação Estratégica, sexta-feira, 28 de março de 2025
Acontece na próxima quinta-feira (3), a formatura histórica da primeira turma de moradores de comunidades tradicionais ribeirinhas do Amazonas no curso de Tecnólogo em Gestão de Turismo da Universidade Nilton Lins. No total, dez acadêmicos residentes nas Reservas de Desenvolvimento Sustentável (RDS) do Rio Negro e Uatumã serão diplomados na cerimônia que acontece no auditório Giovanna Maddy, no bairro Parque das Laranjeiras (zona Centro-sul de Manaus). O curso teve duração de dois anos e foi realizado na modalidade de Ensino a Distância (EAD), em parceria com a Fundação Amazônia Sustentável (FAS). De acordo com a Reitora da Universidade, Gisélle Lins Maranhão, um dos principais focos da grade curricular foi a convergência entre empreendedorismo, sustentabilidade e o turismo de base comunitária para criação de novos projetos voltados para a utilização dos recursos da floresta em benefício das próprias comunidades e em substituição a modelos anteriores como o extrativismo, a pesca predatória e o corte de árvores e da vegetação nativa. “Para a Nilton Lins é o fortalecimento da nossa missão de educar a Amazônia e contribuir para melhorar o cotidiano das pessoas por meio do estudo, possibilitando novas alternativas não apenas econômicas, mas sociais e ambientais para a região”, acrescentou a Reitora. Além da formatura, no próximo sábado (5), será realizada na comunidade Tumbira, a ‘Aula da Saudade’, com a participação dos formandos e da direção da Universidade Nilton Lins e da FAS.
NOVO OLHAR “Nunca passou pela minha cabeça que um dia poderia estudar em uma Universidade de alto escalão como a Nilton Lins. Era um sonho que se realizou e abriu minha cabeça para o empreendedorismo e a pousada, onde hoje trabalha minha família e que na alta temporada gera emprego para 15 famílias da comunidade que atuam como guias e em serviços gerais”, destacou Adriana. Com a conclusão do curso, o artesão e agricultor da etnia Kambeba, Tomé Cruz, conta que também irá desenvolver projetos de turismo na comunidade Três Unidos, onde vive. “Vou colocar em prática o aprendizado acadêmico. Tenho planos de fazer uma pousada, um local para recepção de turistas e um centro de artesanato na comunidade, além de buscar parcerias com agências em Manaus para trazer o pessoal para conhecer nossa floresta com um novo olhar sobre o turismo, a partir da visão e da cultura indígena”, afirmou.
|
Publicidade
|
||