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Fraudes em compras online: grupo suspeito é identificado no interior de SP
Com a popularização das compras online, surgiram também novas formas de cometer crimes. Por Gabriela Matias, quarta-feira, 9 de abril de 2025
Com a popularização das compras online, surgiram também novas formas de cometer crimes. Um exemplo recente aconteceu em Presidente Prudente (SP), onde a Polícia Civil identificou um grupo suspeito de aplicar fraudes em uma grande plataforma de e-commerce. A quadrilha atuava de forma organizada e estratégica, enganando consumidores de várias regiões do país. Com a popularização das compras online, surgiram também novas formas de cometer crimes. Um exemplo recente aconteceu em Presidente Prudente (SP), onde a Polícia Civil identificou um grupo suspeito de aplicar fraudes em uma grande plataforma de e-commerce. A quadrilha atuava de forma organizada e estratégica, enganando consumidores de várias regiões do país. O caso traz à tona a urgência de discutir a segurança nas relações digitais e os meios legais para responsabilizar os envolvidos, protegendo os consumidores e garantindo a integridade do comércio eletrônico. Os suspeitos criaram perfis falsos como se fossem vendedores confiáveis, oferecendo produtos com preços atrativos para atrair vítimas. Após o fechamento da compra e o pagamento realizado, o cliente simplesmente não recebia o item. Em alguns casos, para disfarçar o golpe, forneciam códigos de rastreamento forjados ou simulavam contato com empresas de entrega. As investigações também apontam que os criminosos utilizaram documentos e contas bancárias de terceiros — os chamados “laranjas digitais” — para dificultar o rastreamento e a responsabilização direta dos verdadeiros envolvidos.
A resposta das autoridades Foram apreendidos celulares, notebooks e outros dispositivos que serão periciados. Parte dos suspeitos foi detida e, segundo as autoridades, o inquérito pode se expandir para alcançar outros envolvidos ou ramificações do esquema.
Consequências jurídicas O advogado também destaca o direito das vítimas à reparação: “Mesmo com a identificação dos responsáveis, muitas vezes o ressarcimento depende de ação judicial. Por isso, guardar todas as provas — como conversas, comprovantes e prints — é essencial. O consumidor também pode acionar a plataforma, se ficar comprovado que houve falha na segurança ou na verificação dos vendedores, com base no Código de Defesa do Consumidor.”
Reflexos no mercado digital É por isso que o investimento em tecnologia antifraude, verificação de identidade e canais eficientes de denúncia precisa ser constante. O ambiente digital, por mais prático e acessível, exige vigilância permanente.
Dicas para evitar cair em armadilhas Usar apenas plataformas com intermediação de pagamento segura e desconfiar de preços muito abaixo da média também são formas simples de prevenção. Em caso de dúvida, vale a pena buscar orientação antes de finalizar a compra — a prudência é sempre mais barata que o prejuízo. A situação ocorrida em Presidente Prudente deixa um recado claro: os crimes digitais estão cada vez mais presentes no cotidiano e exigem respostas rápidas das autoridades, das plataformas e dos consumidores. A atuação da Polícia Civil foi crucial para desmontar o esquema, mas também revela que é preciso fortalecer as estratégias de prevenção.
Como destacou o Dr. João Valença, os mecanismos legais estão disponíveis para punir os responsáveis e proteger as vítimas, mas cada parte envolvida — consumidor, plataforma e o poder público — tem seu papel. A melhor forma de enfrentar esses crimes é com informação, cautela e ação jurídica sempre que necessário.
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