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Caso amoroso: como identificar um comportamento suspeito
O que define o valor de uma segunda chance é a disposição mútua para recomeçar com base na verdade. Por Artigo, terça-feira, 15 de abril de 2025
Suspeitar de um caso amoroso dentro de um relacionamento pode ser emocionalmente desgastante. Muitas vezes, os sinais não são explícitos, mas o comportamento muda de maneira sutil. Distanciamento afetivo, alterações na rotina, evasivas ao responder perguntas simples ou até um excesso repentino de gentileza podem acender o alerta de quem está do outro lado. A intuição costuma ser o primeiro ponto de atenção. Quando algo parece diferente, é comum que a própria convivência comece a mostrar sinais. O problema é que, sem confirmação, o sentimento de dúvida pode corroer o relacionamento e gerar conflitos constantes. O Pai de Santo Roberson Dariel, do Instituto Unieb, explica que em muitos casos que acompanha, o comportamento suspeito é notado muito antes da descoberta da traição. “A energia muda, a conexão entre o casal enfraquece, e isso acaba se refletindo no dia a dia. Quem sente percebe, mesmo sem provas”, afirma.
Por que as pessoas traem? Há também quem traia sem necessariamente estar infeliz, mas sim por não saber lidar com a estabilidade de um relacionamento. A fuga do tédio, a busca por validação externa ou a dificuldade em manter vínculos profundos podem estar por trás de atitudes que ferem a confiança do outro. “Trair não é sempre sobre o outro, muitas vezes é sobre si mesmo. Pessoas que vivem se sabotando emocionalmente tendem a repetir esses ciclos, mesmo dentro de boas relações”, comenta Roberson Dariel.
O que fazer e como tomar a melhor decisão? Alguns sinais podem ajudar a compreender a situação com mais profundidade. Para quem busca entender quais são os sinais de traição feminina, atitudes como evasividade, mudanças bruscas de humor, falta de intimidade e um distanciamento emocional repentino são sinais comuns. Ainda assim, cada caso deve ser analisado com cuidado. “A decisão de seguir ou encerrar um relacionamento precisa ser tomada com os pés no chão. É preciso entender o que aconteceu, avaliar se existe arrependimento e principalmente se ainda existe espaço para reconstrução”, orienta Roberson Dariel.
Vale a pena dar uma segunda chance? O que define o valor de uma segunda chance é a disposição mútua para recomeçar com base na verdade. Quando há arrependimento genuíno, abertura para o diálogo e atitudes concretas de mudança, pode haver espaço para uma nova fase. “Perdoar é diferente de esquecer. Quando há amor e vontade real de reconstruir, a segunda chance pode fortalecer o casal. Mas ela só vale quando vem acompanhada de responsabilidade emocional”, afirma Roberson Dariel.
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