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Nova temporada de - Sebastião - após sucesso no Festival de Curitiba
Espetáculo do Ateliê 23 tem apresentações nos dias 24, 26 e 30 de abril, no Teatro Gebes Medeiros Por Manuella Barros, terça-feira, 22 de abril de 2025
O espetáculo “Sebastião”, do Ateliê 23, está de volta para casa após o sucesso no Festival de Curitiba, onde foi aplaudido por mais de cinco minutos pelo público em todas as sessões. A nova temporada em Manaus acontece nos dias 24, 26 e 30 de abril, às 20h, no Teatro Gebes Medeiros, localizado na avenida Eduardo Ribeiro, 937, no Centro. A classificação é de 18 anos. Os ingressos estão disponíveis por R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia-entrada), no perfil da companhia no Instagram (@atelie23) e no site shopingressos.com.br. Pessoas com deficiência têm acesso gratuito e estudantes, idosos e acompanhantes de PcDs pagam meia-entrada, conforme lei estadual. No dia das apresentações, os bilhetes são vendidos uma hora antes do início do espetáculo. Taciano Soares, diretor da companhia e do espetáculo ao lado de Eric Lima, afirma que o elenco está com os corações cheios de afeto e a sensação de dever cumprido. Ele pontua que é o segundo ano consecutivo que o grupo de teatro amazonense participa de um dos maiores e mais importantes festivais de artes cênicas da América Latina, com três sessões lotadas e uma boa recepção do público. “Foi maravilhoso, percebemos isso nos aplausos efusivos durante cinco minutos ininterruptos, as pessoas não paravam de aplaudir e gritar. Ficamos muito felizes com isso, voltar para o festival e conquistar as pessoas, foi muito bonito ouvir o depoimento dessas pessoas depois do espetáculo, tudo que elas queriam compartilhar a partir do que elas foram atravessadas”, afirma o ator que interpreta Carmencita em cena. “Curitiba é um festival gigantesco, onde o público está acostumado a ver trabalhos fantásticos do mundo inteiro. Sentimos uma validação que temos um trabalho que consegue se conectar com as pessoas”, completa Taciano Soares. História “Sebastião” é inspirado no livro “Um Bar Chamado Patrícia”, do estilista Bosco Fonseca, tem experiências dos atores como homens gays e temas como homofobia entre outros diferentes tipos de violência. O nome da peça é uma referência a São Sebastião e a montagem traz a versão da história do santo para que ele tenha se tornado um patrono da comunidade LGBTQIAPN+ e mártir gay contemporâneo, como afirma o historiador Richard Kaye. No elenco, além de Taciano Soares e Eric Lima, estão Francis Madson, Andiy, Elias Difreitas, Jorge Sabóia e José Holanda. Eles dão vida a sete drag queens, Carmencita, Little Drag, Chica, Angel, Vênus, Lady Sinty e Sebastiane, que trazem memórias da década de 70, direto do Bar Patrícia, com números musicais e depoimentos emocionantes. A proposta de criar "Sebastião" surgiu em 2021, quando o grupo amazonense foi vítima de crimes de ódio, homofobia, sorofobia e racismo, entre outros. Na ocasião, a presença de corpos gays afeminados dentro da Igreja de São Sebastião, com autorização dos responsáveis, aliada a dificuldade de compreender a composição artística do videoclipe “Glowria”, gerou uma onda de ataques por parte dos fiéis mais conservadores da igreja católica. A obra que foi criada para chamar atenção para essas questões se tornou vítima e levantou a necessidade e urgência do debate numa tentativa de elaborar uma outra nova forma de diálogo sobre este tema. Trilha sonora “Sebastião” também é sucesso nos streamings de áudio, com as músicas “Toda La Noche”, “Baby Gay” e “Sou Todo Amor”. Com “Baby Gay”, foram registradas 3.405 reproduções, 790 ouvintes e 44 playlists, chegou a 1.777 reproduções na primeira semana. A banda do espetáculo é formada por Guilherme Bonates, responsável pela produção e direção musical com Eric Lima e Taciano Soares; Luana Aranha no baixo, Mady na guitarra, Bruno Rodriguez no teclado e todos assinam os arranjos das músicas. O figurino tem assinatura de Andiy, Eric Lima e Francis Madson. A equipe tem ainda Daphne Pompeu na dramaturgia com Eric Lima e Taciano Soares, Emily Danali e Lacruz na assistência de produção, Lore Cavalcanti e Paulo Martins na iluminação e Manuella Barros na assessoria de imprensa. O projeto é uma realização do Ateliê 23, com apoio do Itaú Cultural, através do Programa Rumos, do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), e Ministério da Cultura, via Fundação Nacional de Artes (Funarte).
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