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Indústrias de metalurgia denunciam baixa qualidade dos serviços da Oi
Atualmente, o Sindicato conta com 67 empresas metalúrgicas de pequeno, médio e grande porte. Por Sistema FIEAM, terça-feira, 9 de junho de 2015
Desde o final de maio, empresas filiadas ao Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Manaus reclamam do caos nos serviços de telefonia móvel, fixa e internet da operadora de telecomunicações Oi. A ineficiência nos serviços prestados pela companhia no Amazonas vem prejudicando o segmento produtivo no Polo Industrial de Manaus (PIM). Segundo o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Athaydes Mariano Félix, a falta de compromisso com os clientes é um caso antigo da Oi, que implica em sérios problemas para a indústria amazonense. “Não podemos aceitar o péssimo trabalho da operadora Oi. O Sindicato vem recebendo queixas constantes da falta de comunicação gerada pela Oi, retardando nossos processos produtivos e o contato com fornecedores e clientes”, disse Félix, para em seguida relatar que quatro indústrias filiadas procuraram o Sindicato neste mês e apresentaram preocupação quanto aos prejuízos da péssima qualidade dos serviços de telecomunicações da companhia. Atualmente, o Sindicato conta com 67 empresas metalúrgicas de pequeno, médio e grande porte, incluindo a Moto Honda da Amazônia que é a fábrica que mais emprega no PIM, com quase 10 mil trabalhadores. As filiadas do Sindicato da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM) empregam cerca de 30 mil empregos diretos. Dentre os problemas dos serviços da Oi que impactam a indústria destacam-se a dificuldade de comunicação, interrupção da internet, atualização de sistemas com outras filiais no Brasil e no mundo e despacho de mercadorias e notas. Athaydes revela que o reparo de antenas danificadas e de cabos roubados agrava ainda mais a situação. Existe um descaso da Oi no atendimento das chamadas para a manutenção de sua rede de comunicação. “É de responsabilidade da companhia o conserto imediato dos cabos roubados e danificados e o cliente não pode ficar sem esses serviços de telecomunicações que nos é fundamental, hoje em dia, para a própria competitividade da indústria local”, disse o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas.
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